Venho, por meio desta, apresentar oficialmente meu pedido de demissão da categoria dos adultos. Resolvi que quero voltar a ter as responsabilidades e as idéias de uma criança de oito anos, no máximo.
Quero acreditar que o mundo é justo, e que todas as pessoas são honestas e boas. Quero acreditar que tudo é possível.
Quero que as complexidades da vida passem despercebidas por mim, e quero ficar encantado com as pequenas maravilhas deste mundo.
Quero de volta uma vida simples e sem complicações. Estou cansado de dias cheios de computadores que falham, montanhas de papelada, noticias deprimentes, contas a pagar, fofocas, doenças, e necessidade de atribuir um valor monetário a tudo o que existe.
Não quero mais ter que inventar jeitos para fazer o dinheiro chegar até o dia do próximo pagamento. Não quero mais ser obrigado a dizer adeus a pessoas queridas, e, com elas, a uma parte da minha vida.
Quero ter certeza de que Deus está no céu, e de que, por isso, tudo esta direitinho neste mundo. Quero ir ao McDonalds ou a pizzaria da esquina, e achar que é melhor que um restaurante cinco estrelas.
Quero viajar ao redor do mundo no barquinho de papel que vou navegar numa poça deixada pela chuva. Quero jogar pedrinhas na água e ter tempo para olhar as ondas que elas formam.
Quero achar que as moedas de chocolate são melhores do que as de verdade, porque podemos comê-las e ficar com a cara toda lambuzada. Quero ficar feliz quando amadurece o primeiro caju ou a primeira manga, quando a jabuticabeira fica pretinha de fruta.
Quero poder passar as tardes de verão a sombra de uma árvore, construindo castelos no ar e dividindo-os com meus amigos. Quero voltar a achar que chicletes e picolés são as melhores coisas da vida.
Quero que as maiores competições em que eu tenha de entrar sejam um jogo de bola de gude ou uma pelada... Eu quero voltar ao tempo em que tudo o que eu sabia era o nome das cores, a tabuada, as cantigas de roda, a "Batatinha quando nasce", e a "Ave Maria", e isso não me incomodava nadinha, porque eu não tinha a menor idéia de quantas coisas eu ainda não sabia...
Voltar ao tempo em que se é feliz, simplesmente porque se vive na bendita ignorância da existência de coisas que podem nos preocupar e aborrecer. Eu quero acreditar no poder dos sorrisos, dos abraços, dos agrados, das palavras gentis, da verdade, da justiça, da paz, dos sonhos, da imaginação, dos castelos no ar e na areia.
E o que é mais: quero estar convencido de que tudo isso vale muito mais do que o dinheiro! Por isso, tomem aqui as chaves do carro, a lista do super mercado, as receitas do medico, o talão de cheques, os cartões de credito, o contracheque, os crachás de identificação, o pacotão de contas a pagar, a declaração de renda, a declaração de bens, as senhas do meu computador e das contas no banco, e resolvam as coisas do jeito que quiserem.
A partir de hoje, isso é com vocês, porque eu estou me demitindo da vida de adulto. Agora, se você quiser discutir a questão, vai ter de me pegar, porque... PIQUES! O PEGADOR ESTÁ COM VOCÊ! e, para sair do pegador, só tem um jeito: demita-se você também dessa sua vida chata de adulto, mandando esta mensagem para alguns de seus amigos mais sérios e preocupados.
NÃO TENHA MEDO DE SER FELIZ!
Aqui estão alguns dos nossos mais profundos, sinceros e ocultos desejos. A simplicidade do universo de uma criança faz muita falta em nossos dias, em nossos corações. A ambição e o egoísmo acabam sempre se tornando maiores.
Por isso, de vez em quando demita-se! Afaste-se dos sentimentos mesquinhos e pequenos do mundo dos adultos. E fique mais próximo do único sentimento que realmente vale a pena - o AMOR. E viva mais feliz!
Que Deus te abençoe, te proteja e te ilumine sempre! COM MUITO AMOR!
terça-feira, 16 de setembro de 2008
domingo, 14 de setembro de 2008
Mensagens para reunião de responsáveis
Os pais criam os filhos autônomos quando lhes ensinam aquilo queprecisa ser feito, da maneira que acreditam ser correta, capacitando-os para avida e não os abandonando à própria sorte. Não é preciso se preocupar com omomento de solta-los, pois eles mesmos caminharão com as próprias pernaspara fazer tudo o que lhes foi ensinado.
Quando for cobrar, verifique o que foi assimilado e complete com asorientações que ache que ficou faltando.Entretanto, tenha isso em mente: a base para desenvolver a autonomiaestá em ensinar a seus filhos os valores que você acredita serem corretos e estabelecer regras convenientes. E também deixar claro aquilo que esperadeles.Pais capacitados a educar os filhos sabem dar responsabilidade a eles,sabem até onde podem exigir deles, e não exigem nem mais e nem menos queisso; não extrapolam e nem se omitem e têm a autoridade para impor adisciplina necessária. Se você deseja ser um bom pai ou uma boa mãe, deve –e pode – aprender a fazer tudo isso.Um casal só se capacita na tarefa de ser pai e mãe por meio de muitodiálogo, muito interesse, muita paciência e determinação. O resultado sempre vale a pena.
Os pais têm que ter autoridade. Ela é conquistada com respeito,posicionamento, valor e determinação. As crianças reconhecem alguém comautoridade e obedecem a voz de comando.Deixar os filhos à vontade para fazer o que quiserem torna-os inseguros,sem rumo e infelizes.Senão há quem as oriente e as controle, as crianças, em geral, ficamperdidas, não sabem o que fazer. Quando isso acontece, está aberto ocaminho que possivelmente levará seus filhos a tornarem-se crianças-problema.A bíblia diz que os nossos filhos são como flechas na mão do arqueiro.Você precisa saber para onde as atira, pois, se as jogar ao acaso, sem mirar,elas irão parar em qualquer lugar, e, em geral, nunca vão para o lugar que você gostaria.
Prefiro assim. Isto faz com que me sinta mais seguro.
Não me estraguem. Sei que não devo ter tudo o que quero.Só estou experimentando vocês.
Não deixem que eu adquira maus hábitos.
Dependo de vocês para saber o que é certo ou errado.
Não me corrijam com raiva e nem na presença de estranhos.
Aprenderei muito mais se falarem com calma e em particular.
Não me protejam das conseqüências de meus atos.
Às vezes eu prefiro aprender pelo caminho mais áspero.
Não levem muito a sério minhas pequenas dores.
Necessito delas para obter a atenção que desejo.Não sejam irritantes ao me corrigir.
Se assim o fizerem eu poderei fazer ao contrário do que me pedem.
Não me façam promessas que não poderão cumprir depois.
Lembrem-se que isso me deixará profundamente desapontado.
Não ponham à prova minha honestidade, mas ensinem-me a ser verdadeiro; pois sou facilmente tentado a dizer mentiras.
Não me mostrem um Deus carrancudo e vingativo.
Isto me afastará dele.
Não desconversem quando eu faço perguntas,senão eu procurarei na rua as respostas que não tive em casa.
Não mostrem para mim as pessoas perfeitas e infalíveis.
Ficarei extremamente chocado quando descobrir um erro seu.
Não digam que meus temores são bobos, mas, sim,ajudem-me a compreendê-los.
Não digam que não conseguem me controlar.Eu julgarei que sou mais forte que vocês.
Não me tratem como uma pessoa sem personalidade.Lembrem-se de que tenho o próprio modo de ser.
Não vivam apontando os defeitos das pessoas que me cercam.Isto criaria em mim, desde cedo, um espírito intolerante.
Não se esqueçam de que eu gosto de experimentar as coisaspor mim mesmo. Não queiram me ensinar tudo.
Não desistam de me ensinar o bem, mesmo que eu pareçanão estar aprendendo.
No futuro, vocês verão em mim o fruto daquilo que vocês plantaram.(Autor desconhecido)
VAMOS CONSERTAR O MUNDO?
Um professor passava o final de semana em sua casa, concluindo sua tese sobre como consertar o mundo. Seu filho, brincando à sua volta, toda hora solicitava sua atenção fazendo perguntas e tirando-lhe a concentração. O professor, com o intuito de distrair a criança, pegou um cartaz do mapa-mundi, recortou em vários pedaços, transformando-o num quebra-cabeça. Pediu então que o menino montasse novamente, esperando que isso o ocupasse por um bom tempo, o suficiente para concluir o seu trabalho.O menino pegou os pedaços de papel e alguns minutos depois chamou o pai para ver o quebra-cabeça montado. O professor, admirado com a rapidez do filho, pensou que no mínimo o mapa estaria montado errado, mas qual não foi sua surpresa quando constatou que este estava completo e perfeito. Intrigado com o fato, perguntou ao garoto como ele havia conseguido realizar tarefa tão difícil em tão pouco tempo. O menino explicou:- Pai, você me pediu para consertar o mundo, não foi? Como estava difícil entender aquelas gravuras, resolvi virar as peças do outro lado e percebi que atrás delas havia partes do corpo de um homem. Achei mais fácil consertar o homem do que o mundo. Quando a gravura do homem estava completa, virei o quebra-cabeça do lado contrario e percebi que o mundo havia sido consertado também. Foi fácil!Naquele momento o pai entendeu que, para consertar o mundo, era preciso primeiro consertar o homem. E assim pôde concluir sua tese.“Para transformar o mundo que está à sua volta, é necessário primeiro transformar-se a si mesmo.”
A LIÇÃO DA BORBOLETA
Um dia, uma pequena abertura apareceu em um casulo.
Um homem sentou e observou a borboleta por várias horas, conformeela se esforçava para fazer com que seu corpo passasse atravésdaquele pequeno buraco.Então pareceu que ela havia parado de fazer qualquer progresso. Parecia que ela tinha ido o mais longe que podia, e não conseguia ir mais.O homem decidiu ajudar a borboleta: ele pegou uma tesoura e cortou orestante do casulo. A borboleta então saiu facilmente. Mas seu corpoestava murcho e era pequeno e tinha as asas amassadas.O homem continuou a observar a borboleta porque ele esperava que, a qualquer momento, as asas dela se abrissem e esticassem para serem capazes de suportar o corpo que iria se afirmar com o tempo.Nada aconteceu!Na verdade, a borboleta passou o resto da sua vida rastejando com um corpo murcho e asas encolhidas. Ela nunca foi capaz de voar.O que o homem, em sua gentileza e vontade de ajudar não compreendia era que o casulo apertado e o esforço necessário à borboleta para passar através da pequena abertura era o modo com que Deus fazia com que o fluido do corpo da borboleta fosse para as suas asas, de modo que ela estaria pronta para voar uma vez que estivesse livre do casulo.Algumas vezes, o esforço é justamente o que precisamos em nossa vida. Se Deus nos permitisse passar através de nossas vidas sem quaisquer obstáculos, ele nos deixaria como a borboleta. Nós não iríamos ser tão fortes como poderíamos ter sido. Nós nunca poderíamos voar...Que a vida seja um eterno desafio, pois só assim voar será realmente possível.(autor desconhecido)
Pais Brilhantes-
Chore com seus filhos e abrace-os. Isso é mais importante do que dar-lhes fortunas ou fazer-lhes montanhas de críticas.- Não forme heróis, mas seres humanos que conheçam seus limites e sua força.- Faça de cada lágrima uma oportunidade de crescimento.- Estimule seu filho a ter metas.- Lembre-se: conversar é falar sobre o mundo que nos cerca.- Dialogar é falar sobre o mundo que somos. - Abraçar, beijar, falar espontaneamente.- Contar histórias.- Semear idéias.- Dizer não sem medo.- Não ceder a chantagem.- Para educar é necessário paciência.
Augusto Cury
FILHOS SÃO COMO NAVIOS
Ao olharmos um navio no porto, imaginamos que ele esteja em seu lugar mais seguro, protegido por uma forte âncora.Mal sabemos que ali está em preparação, abastecimento e provisão para se lançar ao mar, destino para o qual foi criado, indo ao encontro das próprias aventuras e riscos.Dependendo do que a força da natureza reserva para ele, poderá ter de desviar da rota, traçar outros caminhos ou procurar outros portos.Certamente retornará fortalecido pelo aprendizado adquirido, mais enriquecido pelas diferentes culturas percorridas.E haverá muita gente no porto, feliz à sua espera.Assim são os FILHOS.Estes têm nos PAIS o seu porto seguro até que se tornem independentes.Por mais segurança, sentimentos de preservação e de manutenção que possam sentir junto dos seus pais, eles nasceram para singrar os mares da vida, correr os próprios riscos e viver as próprias aventuras.Certos de que levarão os exemplos dos pais, o que eles aprenderam e os conhecimentos da escola – mas a principal provisão, além da material, estará no interior de cada um:A CAPACIDADE DE SER FELIZ.Sabemos, no entanto, que não existe felicidade pronta, algo que se guarda num esconderijo para ser doada, transmitida a alguém.O lugar mais seguro em que o navio pode estar é o porto. Mas ele não foi feito para permanecer ali.Os pais também pensam ser o porto seguro dos filhos, mas não podem se esquecer do dever de prepará-los para navegar mar adentro e encontrar o próprio lugar, onde se sintam seguros, certos de que deverão ser, em outro tempo, esse porto para outros seres.Ninguém pode traçar o destino dos filhos, mas deve estar consciente de que, na bagagem, eles devem levar VALORES herdados, como HUMILDADE, HUMANIDADE, HONESTIDADE, DISCIPLINA, GRATIDÃO E GENEROSIDADE.Filhos nascem dos pais, mas devem se tornar CIDADÃOS DO MUNDO. Os pais podem querer o sorriso dos filhos, mas não podem sorrir por eles. Podem desejar e contribuir para a felicidade dos filhos, mas não podem ser felizes por eles.A FELICIDADE CONSISTE EM TER UM IDEAL E NA CERTEZA DE ESTAR DANDO PASSOS FIRMES NO CAMINHO DA BUSCA.Os pais não devem seguir os passos dos filhos. e nem devem estes descansar no que os pais conquistaram.Devem os filhos seguir de onde os pais chegaram, de seu porto, e, como os navios, partir para as próprias conquistas e aventuras.Mas, para isso, precisam ser preparados e amados, na certeza de que
“QUEM AMA EDUCA”.“COMO É DIFÍCIL SOLTAR AS AMARRAS”(Içami Tiba)
quarta-feira, 20 de agosto de 2008
Quem vai comemorar comigo minha milésima criança alfabetizada?
Toda vez que chego em casa no final de um dia extremamente estafante, a primeira coisa que faço antes de me travestir de dona de casa, é dar uma olhada nas notícias do dia, um pouco atrasadas, mas mesmo assim posso me informar. Num desses dias estafantes, liguei a TV e me surpreendi com a notícia de que um jogador de futebol renomado queria mudar o local de um jogo, para um local mais badalado e famoso para comemorar seu milésimo gol.
Parei diante da TV e fiquei impressionada com a ênfase que se dava para tal façanha, como se num jogo de futebol o único e principal objetivo não fosse colocar a bola pra dentro da trave. E é aí que entra minha pergunta: “e o que eu estou fazendo em minha profissão? Eu e milhares de educadores que têm tarefa mais árdua do que o jogador de futebol, acredito eu, quando tem de colocar na sociedade crianças com autonomia para atuar como cidadãos competentes.
Outro dia estava lendo um livro, desses que a gente ainda insiste em ler pra ficar atualizada e não deixar que a educação piore por falta de estudo. Pois bem, foi num desses livros técnicos que comecei a refletir se valia o sacrifício de ensinar, se é que se ensina alguma coisa a alguém hoje em dia.
Depois de ler algumas páginas, enquanto o noticiário fazia o alarde com tal desespero de causa para se decidir o tal milésimo gol, fiquei tão irritada com a situação (e há males que vem pra bem) que tive a ânsia de escrever esse artigo. Talvez para desabafar um pouco, já que nunca seremos ouvidos nesse País da mesma forma que um jogador de futebol. Faço aqui, a minha parte, talvez de uma forma tão ínfima que nem seja notada, mas que já será um grande alívio.
Ao trazer essa significação para o conceito de educação que se faz, posso retornar à exploração que procurei fazer sobre a lógica da comemoração desse milésimo gol e sobre a quantidade – que não é menos que isso – de crianças alfabetizadas por muitos professores munidos de um conjunto de qualidades se caráter positivo, fundadas no bem comum com a finalidade de realizar os direitos coletivos de uma sociedade que se quer.
Publicado em 01/10/2007
Queila Medeiros Veiga
Parei diante da TV e fiquei impressionada com a ênfase que se dava para tal façanha, como se num jogo de futebol o único e principal objetivo não fosse colocar a bola pra dentro da trave. E é aí que entra minha pergunta: “e o que eu estou fazendo em minha profissão? Eu e milhares de educadores que têm tarefa mais árdua do que o jogador de futebol, acredito eu, quando tem de colocar na sociedade crianças com autonomia para atuar como cidadãos competentes.
Outro dia estava lendo um livro, desses que a gente ainda insiste em ler pra ficar atualizada e não deixar que a educação piore por falta de estudo. Pois bem, foi num desses livros técnicos que comecei a refletir se valia o sacrifício de ensinar, se é que se ensina alguma coisa a alguém hoje em dia.
Depois de ler algumas páginas, enquanto o noticiário fazia o alarde com tal desespero de causa para se decidir o tal milésimo gol, fiquei tão irritada com a situação (e há males que vem pra bem) que tive a ânsia de escrever esse artigo. Talvez para desabafar um pouco, já que nunca seremos ouvidos nesse País da mesma forma que um jogador de futebol. Faço aqui, a minha parte, talvez de uma forma tão ínfima que nem seja notada, mas que já será um grande alívio.
Ao trazer essa significação para o conceito de educação que se faz, posso retornar à exploração que procurei fazer sobre a lógica da comemoração desse milésimo gol e sobre a quantidade – que não é menos que isso – de crianças alfabetizadas por muitos professores munidos de um conjunto de qualidades se caráter positivo, fundadas no bem comum com a finalidade de realizar os direitos coletivos de uma sociedade que se quer.
Publicado em 01/10/2007
Queila Medeiros Veiga
Sugestão de preenchimento de relatório
Não procures a verdade fora de ti, ela está em ti, em teu ser. Não procures o conhecimento fora de ti, ele te aguarda em tua fé interior. Não procures a paz fora de ti, ela está instalada em teu coração. Não procures a felicidade fora de ti, ela habita em ti desde a eternidade.( Mestre Khane)
Sugestões para preenchimento do relatório
Observações
É importante considerar, na construção do relatório os seguintes critérios:
• A avaliação deve ser sempre enfatizar os avanços e não apenas os fracassos. Registrar o que o aluno conseguiu e em que progrediu;
• Valorizar e registrar o desenvolvimento sócio-afetivo como: participação, solidariedade, posicionamento, sentimentos;
• É preciso registrar a participação do aluno nos projetos desenvolvidos no bimestre;
• Deve-se proceder relação com o registro anterior;
• Diversificar a redação de um aluno para o outro, buscando se fiel em suas colocações.
Sugestões para iniciar relatórios
• Com base nos objetivos trabalhados no bimestre, foi possível observar que o aluno...
• Observando diariamente o desempenho do aluno, foi constatado que neste bimestre...
• A partir das atividades apresentadas, o aluno demonstrou habilidades em...
• Com base na observação diária, foi possível constatar que o aluno...Desenvolvimento cognitivo
• O aluno demonstra um ótimo aproveitamento na aquisição da leitura e escrita.
• O aluno apresenta bom desenvolvimento no processo de aquisição da leitura e da escrita.
• O aluno está desenvolvendo-se gradualmente no processo de aprendizagem da leitura e da escrita.
• Encontra-se em desenvolvimento no processo de aprendizagem da leitura e da escrita.
• Tem um bom desenvolvimento cognitivo, mas apresenta dificuldades na leitura, contudo com a realização da recuperação paralela tem apresentado avanços importantes.
• Lê com fluência qualquer tipo de texto, fazendo conexões com a realidade.
• Lê e interpreta os textos trabalhados em aula sem maiores dificuldades.
• Lê com alguma dificuldade, mas demonstra interesse e esforça-se em aprender.
• Escreve, ordena e amplia frases, formando textos coerentes e lógicos.
• Produz frases e pequenos textos com criatividade e entendimento.
• Constrói o conceito lógico-matemático, realizando cálculos com as quatro operações matemáticas.
• O aluno tem especial interesse nas atividades matemáticas.
• Realiza cálculos simples de adição e subtração.
• Realiza cálculos com auxilio de material concreto.
• É curioso, questiona e busca informações.
• Traz para a classe informações de fontes diversas como: radio, tv, jornais e etc.
• Compreende as relações existentes entre os elementos do meio ambiente.
• Compreende a importância da preservação do meio ambiente para o futuro do nosso planeta.
• Adota hábitos de cuidados com o corpo e com o ambiente.
• Nas atividades orais demonstra desenvoltura ...( ou inibição)
• Ocasionalmente troca letras
• Constrói frases criativas e elabora pequenos textos com linguagem e ilustrações significativas;
• Expressa o que pensa relatando, argumentando, avaliando, relacionando, ordenando, generalizando, concluindo...;
• Expressa a escrita representando idéias através de rabiscos, pseudo letras e outros símbolos• Lê com fluência vários tipos de textos interpretando-os;
• Produz textos escritos com clareza, coerência e coesão;
• Identifica e escreve seu nome completo;
• Observa, descreve, analisa e sintetiza gravuras, reportagens e textos;
• Apresenta dificuldades ortográficas• Identifica e escreve seu nome completo
• Ainda não faz relação entre o que fala e escreveParticipação- convívio social
• Participa com interesse e produtividade.• Boa participação nas atividades realizadas em sala.
• Participação tímida nas atividades em sala, embora tenha bom relacionamento com os colegas em classe.
• Demonstra atitudes críticas diante de acontecimentos conflitantes.
• É criativo e comunicativo.• Coopera com colegas e professora.
• O aluno demonstra interesse nas atividades propostas embora não tenha autonomia para realizá-las sem o apoio da professora.
• Ouve, reproduz e transmite textos oralmente como histórias, recados, noticias entre outros.
• Demonstra curiosidade em relação aos assuntos estudados.
• É cuidadoso e rápido na execução das atividades desenvolvidas.
• Aceita sugestões da professora e dos colegas.
• Manifesta suas opiniões com clareza e objetividade.
• Contribui para a integração e o crescimento do grupo;
• Demonstra inquietude e geralmente se envolve em questões referentes aos colegas;
• Ainda não aceita as regras convencionadas pelo grupo;• Colabora na construção de regras;
• Interage com o grupo, ouvindo, respeitando e se posicionando;
• Tem um bom relacionamento com os colegas e mostra-se sempre pronto em ajudar;“Todas as maravilhas que você precisa estão dentro de você.”(Sir Thomas Browne)• Reconhece as relações entre fala e escrita;
• Explora várias formas de linguagens e diferentes tipos de suporte textual para ampliação de informações;
• Ouve historias e comentários valorizando impressões afetivas;
• Lê e escreve textos desenvolvendo a compreensão do sistema alfabético, utilizando a escrita de acordo com as concepções e hipóteses que possui no momento;
• Produz textos individuais e coletivamente, utilizando gestos, desenhos, sons movimentos e palavras;
• Distingue a língua escrita da língua oral;
• Demonstra compreensão do sistema alfabético;
• Lê silabicamente palavras, formadas por grupo de silabas compostas por vogal e consoante;
• Produz frases com lógica;
• Produz pequenos textos sem preocupação ortográfica;• Distingue letras na linguagem oral e escrita;
• Encontra-se na fase pré-silabica, começando a diferenciar letras de números, desenhos ou símbolos.
• Percebe que as letras são para escrever porem ainda não sabe como isso se processa;
Sugestões para preenchimento do relatório
Observações
É importante considerar, na construção do relatório os seguintes critérios:
• A avaliação deve ser sempre enfatizar os avanços e não apenas os fracassos. Registrar o que o aluno conseguiu e em que progrediu;
• Valorizar e registrar o desenvolvimento sócio-afetivo como: participação, solidariedade, posicionamento, sentimentos;
• É preciso registrar a participação do aluno nos projetos desenvolvidos no bimestre;
• Deve-se proceder relação com o registro anterior;
• Diversificar a redação de um aluno para o outro, buscando se fiel em suas colocações.
Sugestões para iniciar relatórios
• Com base nos objetivos trabalhados no bimestre, foi possível observar que o aluno...
• Observando diariamente o desempenho do aluno, foi constatado que neste bimestre...
• A partir das atividades apresentadas, o aluno demonstrou habilidades em...
• Com base na observação diária, foi possível constatar que o aluno...Desenvolvimento cognitivo
• O aluno demonstra um ótimo aproveitamento na aquisição da leitura e escrita.
• O aluno apresenta bom desenvolvimento no processo de aquisição da leitura e da escrita.
• O aluno está desenvolvendo-se gradualmente no processo de aprendizagem da leitura e da escrita.
• Encontra-se em desenvolvimento no processo de aprendizagem da leitura e da escrita.
• Tem um bom desenvolvimento cognitivo, mas apresenta dificuldades na leitura, contudo com a realização da recuperação paralela tem apresentado avanços importantes.
• Lê com fluência qualquer tipo de texto, fazendo conexões com a realidade.
• Lê e interpreta os textos trabalhados em aula sem maiores dificuldades.
• Lê com alguma dificuldade, mas demonstra interesse e esforça-se em aprender.
• Escreve, ordena e amplia frases, formando textos coerentes e lógicos.
• Produz frases e pequenos textos com criatividade e entendimento.
• Constrói o conceito lógico-matemático, realizando cálculos com as quatro operações matemáticas.
• O aluno tem especial interesse nas atividades matemáticas.
• Realiza cálculos simples de adição e subtração.
• Realiza cálculos com auxilio de material concreto.
• É curioso, questiona e busca informações.
• Traz para a classe informações de fontes diversas como: radio, tv, jornais e etc.
• Compreende as relações existentes entre os elementos do meio ambiente.
• Compreende a importância da preservação do meio ambiente para o futuro do nosso planeta.
• Adota hábitos de cuidados com o corpo e com o ambiente.
• Nas atividades orais demonstra desenvoltura ...( ou inibição)
• Ocasionalmente troca letras
• Constrói frases criativas e elabora pequenos textos com linguagem e ilustrações significativas;
• Expressa o que pensa relatando, argumentando, avaliando, relacionando, ordenando, generalizando, concluindo...;
• Expressa a escrita representando idéias através de rabiscos, pseudo letras e outros símbolos• Lê com fluência vários tipos de textos interpretando-os;
• Produz textos escritos com clareza, coerência e coesão;
• Identifica e escreve seu nome completo;
• Observa, descreve, analisa e sintetiza gravuras, reportagens e textos;
• Apresenta dificuldades ortográficas• Identifica e escreve seu nome completo
• Ainda não faz relação entre o que fala e escreveParticipação- convívio social
• Participa com interesse e produtividade.• Boa participação nas atividades realizadas em sala.
• Participação tímida nas atividades em sala, embora tenha bom relacionamento com os colegas em classe.
• Demonstra atitudes críticas diante de acontecimentos conflitantes.
• É criativo e comunicativo.• Coopera com colegas e professora.
• O aluno demonstra interesse nas atividades propostas embora não tenha autonomia para realizá-las sem o apoio da professora.
• Ouve, reproduz e transmite textos oralmente como histórias, recados, noticias entre outros.
• Demonstra curiosidade em relação aos assuntos estudados.
• É cuidadoso e rápido na execução das atividades desenvolvidas.
• Aceita sugestões da professora e dos colegas.
• Manifesta suas opiniões com clareza e objetividade.
• Contribui para a integração e o crescimento do grupo;
• Demonstra inquietude e geralmente se envolve em questões referentes aos colegas;
• Ainda não aceita as regras convencionadas pelo grupo;• Colabora na construção de regras;
• Interage com o grupo, ouvindo, respeitando e se posicionando;
• Tem um bom relacionamento com os colegas e mostra-se sempre pronto em ajudar;“Todas as maravilhas que você precisa estão dentro de você.”(Sir Thomas Browne)• Reconhece as relações entre fala e escrita;
• Explora várias formas de linguagens e diferentes tipos de suporte textual para ampliação de informações;
• Ouve historias e comentários valorizando impressões afetivas;
• Lê e escreve textos desenvolvendo a compreensão do sistema alfabético, utilizando a escrita de acordo com as concepções e hipóteses que possui no momento;
• Produz textos individuais e coletivamente, utilizando gestos, desenhos, sons movimentos e palavras;
• Distingue a língua escrita da língua oral;
• Demonstra compreensão do sistema alfabético;
• Lê silabicamente palavras, formadas por grupo de silabas compostas por vogal e consoante;
• Produz frases com lógica;
• Produz pequenos textos sem preocupação ortográfica;• Distingue letras na linguagem oral e escrita;
• Encontra-se na fase pré-silabica, começando a diferenciar letras de números, desenhos ou símbolos.
• Percebe que as letras são para escrever porem ainda não sabe como isso se processa;
segunda-feira, 11 de agosto de 2008
Identidade do coordenador...
Quando penso em identidade do coordenador duas questões são preponderantes analisar: os riscos de definir a função do CP e o significado histórico da hierarquia de funções na instituição escolar.
Em relação a primeira primeira questão , penso que começa a se explicitar para muitos dosenvolvidos com a atuação dos CPs que vários estilos de coordenar os trabalhos nas escolas estão em formação/ construção. Torna-se claro também que uma certa angústia acompanha essas experiências. Sente-se, por um lado, a necessidade de “definir a identidade do CP” cujo espaço parece não estar assegurado e, portanto, é ameaçado por outras formas de poder e necessidades. Por outro, é possível aprender um movimento criativo e inventivo, em que a despeito da não “ institucionalização” da função, ou talvez por isso mesmo, existe um processo de conquista de uma “territorialidade”. Neste último sentido é preciso passar um tempo para a acomodação de conquistas pois não há, felizmente, uma tradição ou modelos que condicionem tais práticas. Elas estão se fazendo mediante um aprendizado local, com indagações e buscas de respostas a problemas gerados no cotidiano das escolas. Visto sob o ponto de vista do alcance político-pedagógico, pode -se dizer que há uma oportunidade histórica se construindo em relação ao trabalho do CP, uma vez que permite criar condições e/ou potencializar e dinamizar experiências de professores e alunos que muitas vezes ocorrem solitariamente e sem interlocução.
Portanto, a busca de definição da função do CP nesse momento talvez se faça a partir e no interior das relações travadas no dia-a-dia da escola caminhos e atalhos a serem construídos/seguidos. Dessa maneira é difícil imaginar um projeto e um modo de geri-lo uniformes mas sim modos próprios de fazê-los, tendo em vista suas especificidades culturais, profissionais, enfim situações singulares que demandam encaminhamentos também singulares. Podem-se imaginar alguns pontos comuns a serem discutidos e trocados, mas que não sejam determinados a priori e sim ao longo da produção de um saber no espaço da escola: a conquista de uma “territorialidade própria”.
O segundo aspecto do tema se refere ao significado histórico da hierarquia de funções na instituição escolar. Trata-se de um aspecto que merece ser tratado com bastante atenção, não só complexidade que carrega, mas porque historicamente tem marcado com tal intensidade os modos de fazer e pensar educação que suas práticas acabaram por “naturalizar-se”. Refiro-me aos códigos e normas regulamentadoras e produtoras das relações pedagógicas entre técnico, diretor, professor, aluno, chegando até as famílias. Instauradas desde as décadas de 20 a 30, durante processo de institucionalização do sistema escolar, essas regras foram lentamente se incorporando às práticas pedagógicas, criando hábitos e reestruturando mentalidades. Assim, perderam-se de vista os fios históricos, artífices dessa “lógica administrativa” que passou a ser
percebida, em seus dispositivos de funcionamento, como “natural” e intrínseca aos espaços escolares.
Penso que quando tomamos consciência desses fios históricos como contingência que permitiu a trama da fabricação de discursos, de modo de pensar, de hábitos e atitudes, não estaríamos concebendo nosso eterno enredamento numa teia histórica sem saídas. Pelo contrário, ao compreendermos que certas regras e normas que delimitam e burocratizam nosso fazer pedagógico foram produzidas sob contingências determinadas e por sujeitos em luta disputando projetos sociais bastante concretos, entendemos que nosso olhar pode ser mais livre do que pensamos, ou seja, ao descobrirmos que tal condição pertence a contingências históricas entendemos que é possível ensaiar novas formas de ver e fazer.
A complexidade desta reflexão está no fato de que sintetiza um longo e polêmico movimento histórico, em que as memórias registradas pela história da educação nem sempre nos esclarecem sobre o processo pelo qual certos projetos foram vitoriosos. Nem se quer tivemos registrada a memória de outras experiências em confronto.
Homogeneizaram-se as interpretações retirando-lhes os conflitos, resistências e contradições. Assim, fomos formados e nos profissionalizamos a partir de um discurso uniformizante e consensual, atuando numa estrutura na qual a lógica administrativa e racionalizadora, tomada como medida de eficiência, tem extrapolado nossas possibilidades de pensar e fazer. Quando nos deparamos com dúvidas, conflitos, dificuldades e diferenças em nosso cotidiano pedagógico, o mal-estar se instala como se isso fosse uma anomalia a ser debelada e/ou ignorada. Porém, é justamente em meio a esses impasses que, em princípio, reunimos o potencial e o desafio para criar.
Em relação a primeira primeira questão , penso que começa a se explicitar para muitos dosenvolvidos com a atuação dos CPs que vários estilos de coordenar os trabalhos nas escolas estão em formação/ construção. Torna-se claro também que uma certa angústia acompanha essas experiências. Sente-se, por um lado, a necessidade de “definir a identidade do CP” cujo espaço parece não estar assegurado e, portanto, é ameaçado por outras formas de poder e necessidades. Por outro, é possível aprender um movimento criativo e inventivo, em que a despeito da não “ institucionalização” da função, ou talvez por isso mesmo, existe um processo de conquista de uma “territorialidade”. Neste último sentido é preciso passar um tempo para a acomodação de conquistas pois não há, felizmente, uma tradição ou modelos que condicionem tais práticas. Elas estão se fazendo mediante um aprendizado local, com indagações e buscas de respostas a problemas gerados no cotidiano das escolas. Visto sob o ponto de vista do alcance político-pedagógico, pode -se dizer que há uma oportunidade histórica se construindo em relação ao trabalho do CP, uma vez que permite criar condições e/ou potencializar e dinamizar experiências de professores e alunos que muitas vezes ocorrem solitariamente e sem interlocução.
Portanto, a busca de definição da função do CP nesse momento talvez se faça a partir e no interior das relações travadas no dia-a-dia da escola caminhos e atalhos a serem construídos/seguidos. Dessa maneira é difícil imaginar um projeto e um modo de geri-lo uniformes mas sim modos próprios de fazê-los, tendo em vista suas especificidades culturais, profissionais, enfim situações singulares que demandam encaminhamentos também singulares. Podem-se imaginar alguns pontos comuns a serem discutidos e trocados, mas que não sejam determinados a priori e sim ao longo da produção de um saber no espaço da escola: a conquista de uma “territorialidade própria”.
O segundo aspecto do tema se refere ao significado histórico da hierarquia de funções na instituição escolar. Trata-se de um aspecto que merece ser tratado com bastante atenção, não só complexidade que carrega, mas porque historicamente tem marcado com tal intensidade os modos de fazer e pensar educação que suas práticas acabaram por “naturalizar-se”. Refiro-me aos códigos e normas regulamentadoras e produtoras das relações pedagógicas entre técnico, diretor, professor, aluno, chegando até as famílias. Instauradas desde as décadas de 20 a 30, durante processo de institucionalização do sistema escolar, essas regras foram lentamente se incorporando às práticas pedagógicas, criando hábitos e reestruturando mentalidades. Assim, perderam-se de vista os fios históricos, artífices dessa “lógica administrativa” que passou a ser
percebida, em seus dispositivos de funcionamento, como “natural” e intrínseca aos espaços escolares.
Penso que quando tomamos consciência desses fios históricos como contingência que permitiu a trama da fabricação de discursos, de modo de pensar, de hábitos e atitudes, não estaríamos concebendo nosso eterno enredamento numa teia histórica sem saídas. Pelo contrário, ao compreendermos que certas regras e normas que delimitam e burocratizam nosso fazer pedagógico foram produzidas sob contingências determinadas e por sujeitos em luta disputando projetos sociais bastante concretos, entendemos que nosso olhar pode ser mais livre do que pensamos, ou seja, ao descobrirmos que tal condição pertence a contingências históricas entendemos que é possível ensaiar novas formas de ver e fazer.
A complexidade desta reflexão está no fato de que sintetiza um longo e polêmico movimento histórico, em que as memórias registradas pela história da educação nem sempre nos esclarecem sobre o processo pelo qual certos projetos foram vitoriosos. Nem se quer tivemos registrada a memória de outras experiências em confronto.
Homogeneizaram-se as interpretações retirando-lhes os conflitos, resistências e contradições. Assim, fomos formados e nos profissionalizamos a partir de um discurso uniformizante e consensual, atuando numa estrutura na qual a lógica administrativa e racionalizadora, tomada como medida de eficiência, tem extrapolado nossas possibilidades de pensar e fazer. Quando nos deparamos com dúvidas, conflitos, dificuldades e diferenças em nosso cotidiano pedagógico, o mal-estar se instala como se isso fosse uma anomalia a ser debelada e/ou ignorada. Porém, é justamente em meio a esses impasses que, em princípio, reunimos o potencial e o desafio para criar.
sábado, 9 de agosto de 2008
quinta-feira, 17 de julho de 2008
A vida me impede de escrever...mas resisto
Os problemas da vida causam um turbilhão...não consegui tempo nem cabeça pra escrever, mais pra não deixar de postar ...achei um texto na net...sobre o início da coordenação no rio...
PROJETO DE LEI Nº 1365-A
DE 1995
(Mensagem nº 389/97)
DISPÕE SOBRE A ESTRUTURA
ORGANIZACIONAL, PEDAGÓGICA E
ADMINISTRATIVA DA REDE PÚBLICA
MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO.
Autor: Poder Executivo
A Câmara Municipal do Rio de Janeiro
D E C R E T A :
Art. 1º - As escolas de horário parcial ou integral, os Centros Integrados de
Educação Pública-Ciep e as Casas da Criança se constituem em
Unidades Escolares da Rede Pública Municipal de Educação.
Art. 2º - Ficam criadas, na Rede Pública Municipal de Educação, as unidades
de Extensão Educacional, segundo os seguintes quantitativos e
modalidades:
I - quatorze Clubes Escolares, com a finalidade de resgatar, no
contexto educacional, os princípios fundamentais do esporte,
associados à ética esportiva, à cooperação mútua entre os alunos e
ao compromisso com a responsabilidade individual frente à
coletividade;
II - quatorze Núcleos de Arte, com a finalidade de favorecer e
estimular a produção artístico-cultural dos alunos;
III - vinte e quatro Pólos de Educação pelo Trabalho, com a
finalidade de os alunos adquirirem experiências relacionadas ao
mundo do trabalho que expressem a busca de outras formas de
integração social na formação para a cidadania.
Parágrafo Único - A criação da Unidades de Extensão Educacional
referidas no caput não desobriga do cumprimento da grade
curricular nas demais unidades de ensino da rede municipal.
Art. 3º - Ficam transformados em quatro Centros de Educação Pública-Ciep,
os Complexos Educacionais Municipais da Avenida dos Desfiles e
de Ipanema-João Goulart, com as seguintes denominações:
I - 01.02.102 - Ciep Avenida dos Desfiles/JI;
II - 01.02.103 - Ciep Avenida dos Desfiles/CA à 4ª série;
III - 01.02.104 - Ciep Avenida dos Desfiles/5ª à 8ª série;
IV - 03.06.102 - Ciep João Goulart.
Art. 4º - Fica o Poder Executivo autorizado a transformar, sem aumento de
despesa, os Cargos em Comissão e Funções Gratificadas
atualmente existentes na estrutura da Secretaria Municipal de
Educação.
Parágrafo Único - Os Cargos em Comissão e Funções Gratificadas,
objeto das transformações, serão mantidos na estrutura da
Secretaria Municipal de Educação, de acordo com o Anexo II.
Art. 5º - Ficam criados, para compor a estrutura organizacional das unidades
escolares, os Cargos em Comissão de Diretor IV, símbolo DAS-6,
no total de oitocentos e trinta e dois.
Art. 6º - As unidades educacionais de que trata a presente Lei terão os
seguintes Cargos em Comissão e Funções Gratificadas:
I - nas unidades escolares;
a) Diretor IV, símbolo DAS-6;
b) Diretor-Adjunto, símbolo DAI-6;
c) Coordenador Pedagógico, símbolo DAI-6;
II - nas unidades de extensão educacional:
1) Clubes Escolares:
a) um Chefe I, símbolo DAI-6;
b) um Auxiliar de Chefia I, símbolo DAI-5;
2) Núcleos de Arte:
a) um Chefe I, símbolo DAI-6;
b) um auxiliar de Chefia I, símbolo DAI-5;
3) Pólos de Educação pelo Trabalho:
a) um Chefe I, símbolo DAI-6;
b) um Auxiliar de Chefia I, símbolo DAI-5.
§ 1º - As unidades de extensão educacional, quando implantadas
em unidades escolares, estarão subordinadas à Direcão destas e,
quando implantadas fora das unidades escolares, estarão
subordinadas às Coordenadorias Regionais de Educação.
§ 2º - As atribuições específicas do Diretor de unidade escolar, do
Diretor Adjunto, do Coordenador Pedagógico, do Chefe I e do
Auxiliar de Chefia I das unidades de extensão educacional estão
definidas no Anexo I da presente Lei.
§ 3º - Ficam mantidos os quantitativos dos cargos em comissão e
funções gratificadas nas unidades de ensino de tempo integral da
rede municipal.
Art. 7º - Ficam criadas as categorias funcionais de Agente Escolar e Agente
de Apoio Escolar, com as seguintes atribuições, respectivamente:
I - executar atividades inerentes ao desenvolvimento da infraestrutura
escolar, particularmente as de apoio à ação educativa do
corpo técnico, que atua na educação infantil e na educação especial
e, de modo geral, entre o corpo docente e o corpo discente na
manutenção da disciplina;
II - executar atividades inerentes à manutenção da infra-estrutura
escolar, particularmente relacionadas à limpeza, à conservação e à
guarda das instalações, equipamentos e materiais, além de outras
atividades correlatas, indispensáveis ao funcionamento da unidade
escolar.
Art. 8º - Para o ingresso nas categorias citadas no artigo anterior, a
escolaridade exigida é a seguinte:
I - Agente Escolar - 8ª série do 1º grau;
II - Agente de Apoio Escolar - 4ª série do 1º grau.
Art. 9º - As unidades escolares que compõem a Rede Pública Municipal de
Educação são integradas por duas áreas de atuação, segundo a
natureza do trabalho, devendo compor cada uma delas, de acordo
com a conveniência administrativa, as seguintes categorias
funcionais:
I - área pedagógica:
• Professor;
• Especialista de Educação;
II - área administrativa:
• Agente de Administração;
• Agente Auxiliar de Administração;
• Agente Escolar;
• Agente de Apoio Escolar;
• Merendeira;
• Inspetor de Alunos;
• Agente Educador.
Art. 10 - As unidades de extensão educacional são integradas por duas áreas
de atuação, segundo a natureza do trabalho, devendo compor, cada
uma delas, de acordo com a conveniência administrativa, as
seguintes categorias funcionais:
I - área pedagógica:
• Professor, conforme a natureza do Programa;
II - área administrativa:
• Agente de Administração;
• Agente Auxiliar de Administração;
• Agente de Apoio Escolar;
• Servente.
Art. 11 - Fica assegurado o direito previsto no art. 211 § 4º, inciso I e II, da Lei
Orgânica do Município, aos servidores inativos e pensionistas que
comprovadamente tenham exercido as atribuições constantes do
art. 6º desta Lei, tendo em vista a transformação de que trata seu
artigo 4º.
Art. 12 - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, produzindo
efeitos conforme o regulamento do Poder Executivo.
Câmara Municipal do Rio de Janeiro, em de dezembro de 1997.
SAMI JORGE HADDAD ABDULMACIH
Presidente
ANEXO I
ATRIBUIÇÕES ESPECÍFICAS
PROJETO DE LEI Nº 1365-A
DE 1995
(Mensagem nº 389/97)
DISPÕE SOBRE A ESTRUTURA
ORGANIZACIONAL, PEDAGÓGICA E
ADMINISTRATIVA DA REDE PÚBLICA
MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO.
Autor: Poder Executivo
A Câmara Municipal do Rio de Janeiro
D E C R E T A :
Art. 1º - As escolas de horário parcial ou integral, os Centros Integrados de
Educação Pública-Ciep e as Casas da Criança se constituem em
Unidades Escolares da Rede Pública Municipal de Educação.
Art. 2º - Ficam criadas, na Rede Pública Municipal de Educação, as unidades
de Extensão Educacional, segundo os seguintes quantitativos e
modalidades:
I - quatorze Clubes Escolares, com a finalidade de resgatar, no
contexto educacional, os princípios fundamentais do esporte,
associados à ética esportiva, à cooperação mútua entre os alunos e
ao compromisso com a responsabilidade individual frente à
coletividade;
II - quatorze Núcleos de Arte, com a finalidade de favorecer e
estimular a produção artístico-cultural dos alunos;
III - vinte e quatro Pólos de Educação pelo Trabalho, com a
finalidade de os alunos adquirirem experiências relacionadas ao
mundo do trabalho que expressem a busca de outras formas de
integração social na formação para a cidadania.
Parágrafo Único - A criação da Unidades de Extensão Educacional
referidas no caput não desobriga do cumprimento da grade
curricular nas demais unidades de ensino da rede municipal.
Art. 3º - Ficam transformados em quatro Centros de Educação Pública-Ciep,
os Complexos Educacionais Municipais da Avenida dos Desfiles e
de Ipanema-João Goulart, com as seguintes denominações:
I - 01.02.102 - Ciep Avenida dos Desfiles/JI;
II - 01.02.103 - Ciep Avenida dos Desfiles/CA à 4ª série;
III - 01.02.104 - Ciep Avenida dos Desfiles/5ª à 8ª série;
IV - 03.06.102 - Ciep João Goulart.
Art. 4º - Fica o Poder Executivo autorizado a transformar, sem aumento de
despesa, os Cargos em Comissão e Funções Gratificadas
atualmente existentes na estrutura da Secretaria Municipal de
Educação.
Parágrafo Único - Os Cargos em Comissão e Funções Gratificadas,
objeto das transformações, serão mantidos na estrutura da
Secretaria Municipal de Educação, de acordo com o Anexo II.
Art. 5º - Ficam criados, para compor a estrutura organizacional das unidades
escolares, os Cargos em Comissão de Diretor IV, símbolo DAS-6,
no total de oitocentos e trinta e dois.
Art. 6º - As unidades educacionais de que trata a presente Lei terão os
seguintes Cargos em Comissão e Funções Gratificadas:
I - nas unidades escolares;
a) Diretor IV, símbolo DAS-6;
b) Diretor-Adjunto, símbolo DAI-6;
c) Coordenador Pedagógico, símbolo DAI-6;
II - nas unidades de extensão educacional:
1) Clubes Escolares:
a) um Chefe I, símbolo DAI-6;
b) um Auxiliar de Chefia I, símbolo DAI-5;
2) Núcleos de Arte:
a) um Chefe I, símbolo DAI-6;
b) um auxiliar de Chefia I, símbolo DAI-5;
3) Pólos de Educação pelo Trabalho:
a) um Chefe I, símbolo DAI-6;
b) um Auxiliar de Chefia I, símbolo DAI-5.
§ 1º - As unidades de extensão educacional, quando implantadas
em unidades escolares, estarão subordinadas à Direcão destas e,
quando implantadas fora das unidades escolares, estarão
subordinadas às Coordenadorias Regionais de Educação.
§ 2º - As atribuições específicas do Diretor de unidade escolar, do
Diretor Adjunto, do Coordenador Pedagógico, do Chefe I e do
Auxiliar de Chefia I das unidades de extensão educacional estão
definidas no Anexo I da presente Lei.
§ 3º - Ficam mantidos os quantitativos dos cargos em comissão e
funções gratificadas nas unidades de ensino de tempo integral da
rede municipal.
Art. 7º - Ficam criadas as categorias funcionais de Agente Escolar e Agente
de Apoio Escolar, com as seguintes atribuições, respectivamente:
I - executar atividades inerentes ao desenvolvimento da infraestrutura
escolar, particularmente as de apoio à ação educativa do
corpo técnico, que atua na educação infantil e na educação especial
e, de modo geral, entre o corpo docente e o corpo discente na
manutenção da disciplina;
II - executar atividades inerentes à manutenção da infra-estrutura
escolar, particularmente relacionadas à limpeza, à conservação e à
guarda das instalações, equipamentos e materiais, além de outras
atividades correlatas, indispensáveis ao funcionamento da unidade
escolar.
Art. 8º - Para o ingresso nas categorias citadas no artigo anterior, a
escolaridade exigida é a seguinte:
I - Agente Escolar - 8ª série do 1º grau;
II - Agente de Apoio Escolar - 4ª série do 1º grau.
Art. 9º - As unidades escolares que compõem a Rede Pública Municipal de
Educação são integradas por duas áreas de atuação, segundo a
natureza do trabalho, devendo compor cada uma delas, de acordo
com a conveniência administrativa, as seguintes categorias
funcionais:
I - área pedagógica:
• Professor;
• Especialista de Educação;
II - área administrativa:
• Agente de Administração;
• Agente Auxiliar de Administração;
• Agente Escolar;
• Agente de Apoio Escolar;
• Merendeira;
• Inspetor de Alunos;
• Agente Educador.
Art. 10 - As unidades de extensão educacional são integradas por duas áreas
de atuação, segundo a natureza do trabalho, devendo compor, cada
uma delas, de acordo com a conveniência administrativa, as
seguintes categorias funcionais:
I - área pedagógica:
• Professor, conforme a natureza do Programa;
II - área administrativa:
• Agente de Administração;
• Agente Auxiliar de Administração;
• Agente de Apoio Escolar;
• Servente.
Art. 11 - Fica assegurado o direito previsto no art. 211 § 4º, inciso I e II, da Lei
Orgânica do Município, aos servidores inativos e pensionistas que
comprovadamente tenham exercido as atribuições constantes do
art. 6º desta Lei, tendo em vista a transformação de que trata seu
artigo 4º.
Art. 12 - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, produzindo
efeitos conforme o regulamento do Poder Executivo.
Câmara Municipal do Rio de Janeiro, em de dezembro de 1997.
SAMI JORGE HADDAD ABDULMACIH
Presidente
ANEXO I
ATRIBUIÇÕES ESPECÍFICAS
quarta-feira, 9 de julho de 2008
Caixa de Ferramenta I
Historicamente, o curso de Pedagogia, no Brasil, tem sido marcado por momentos de
altos e baixos; com uma sucessão de indefinições e com repercussões no campo do
conhecimento e da formação profissional do pedagogo. Atualmente, para além de especialista
em educação – administrador escolar, supervisor educacional ou orientador educacional – o
pedagogo é um generalista, um professor...
veja mais...na página http://coordenapedagodevaneiosde10anos.blogspot.com/p/curso-de-pedagogia-no-brasil.html
Nosso olhar....
Esqueci de contar algo importantíssimo....estou de férias. Porém, hoje fui a escola....chegando na rua da escola escutei o barulho das crianças brincando ...pensei...hoje tem educação física...Lembrei do quanto somos dedicadas...nossa professora trabalha com os alunos num quase corredor...adaptando...construindo caminhos...e toda contente me disse sorrindo...."Tiraram os objetos que estavam lá fora para baixa...sou uma nova mulher"... e isso foi porque ganhou mais um pequeno espaço...que se torna enorme aos nossos olhos.
" Para cada palavra que se diz, os outros contam uma história". Italo Calvino
Pesquisando
Ainda estou pesquisando sobre o texto que montarei da caixa de ferramenta, mais fica aqui a sugestão: faça uma pesquisa no google colocando "a história da coordenação pedagógica" ou coordenação pedagógia do rio de janeiro"ou " a historia do pedagogo". Achei textos excelentes....
terça-feira, 8 de julho de 2008
Identidade do Coordenador Pedagógico
Não há como olhar-nos sem entender que o que procuramos afirmar no presente são traços de um passado, que mudou muito menos do que imaginavámos. Qual a identidade do coordenador pedagógico?
A princípio preciso me perguntar qual o significado histórico das funções na instituição escolar?
Refiro-me aos códigos e normas regulamentadoras e produtoras das relações pedagógicas entre técnico, diretor, professor, aluno, chegando as famílias. Construções datadas da década de 20 e 30, durante o processo de institucionalização do sistema escolar. Penso que se tomarmos consciências desses fios históricos, como contingência que permitiu os modos de pensar e fazer pedagógico estaremos percebendo a linha histórica e sua normatização, dando possibilidades de hoje, ensaiar novas formas de ver e fazer as funções na instituição escolar e perceber as possibilidades das ações do CP.
Não vou ficar aqui revendo toda história, mais acho necessário abrir uma postagem, aqui no blog sobre a história de algumas funções...Intitulado: A caixa de ferramentas.
A princípio preciso me perguntar qual o significado histórico das funções na instituição escolar?
Refiro-me aos códigos e normas regulamentadoras e produtoras das relações pedagógicas entre técnico, diretor, professor, aluno, chegando as famílias. Construções datadas da década de 20 e 30, durante o processo de institucionalização do sistema escolar. Penso que se tomarmos consciências desses fios históricos, como contingência que permitiu os modos de pensar e fazer pedagógico estaremos percebendo a linha histórica e sua normatização, dando possibilidades de hoje, ensaiar novas formas de ver e fazer as funções na instituição escolar e perceber as possibilidades das ações do CP.
Não vou ficar aqui revendo toda história, mais acho necessário abrir uma postagem, aqui no blog sobre a história de algumas funções...Intitulado: A caixa de ferramentas.
segunda-feira, 7 de julho de 2008
Primeira
Aff! Dei entrada hoje na incorporação por tempo na coordenação. Foi apenas anteontem que assumi a função...foi apenas ontem que contei o tempo que faltava...e foi hoje que o tempo chegou...ihhh! Passou...
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